segunda-feira, 12 de março de 2012

Alzheimer: pacientes se beneficiam de drogas para demência mesmo nos estágios mais severos

LONDRES — Um estudo britânico, publicado na revista “New England Journal of Medicine”, constatou que pacientes que usam as drogas donepezil e mementina contra a demência têm uma curva menos acentuada no declínio de suas faculdades cognitivas, incluindo perda de memória. O donezepil costuma deixar de ser prescrito depois que o paciente começa a apresentar sintomas moderados deste declínio, e a memantina, apenas nos estágios finais da doença. Mas os pesquisadores dizem que o trabalho pode resultar em alívio para o dobro de pacientes de Alzheimer de todo o mundo beneficiados hoje por este tipo de droga.

O experimento envolveu 295 pessoas com mal de Alzheimer, da Inglaterra e da Escócia, que vinham tomando um remédio comercializado com o nome de Aricept (donepezil), cuja patente expirou recentemente, o que o fez ficar mais barato do que suas versões genéricas. Um grupo recebeu placebo, enquanto outro continuou tomando Aricept. Um terceiro foi medicado com Ebixa (ou memantina), que normalmente é usada nos últimos estágios de Alzheimer. Houve ainda um quarto grupo que recebeu uma combinação das duas drogas.

Todos os pacientes foram acompanhados durante um ano, e tiveram sua capacidade cognitiva. Os cientistas também observaram quão bem eles eram capazes de desempenhar tarefas rotineiras como comer e se vestir.

Concluiu-se que, se não impediram o declínio dos pacientes, os medicamentos desaceleraram o processo.

— Pela primeira vez, tivemos uma evidência robusta de que o tratamento com estas drogas pode ajudar os pacientes até eles chegarem aos estágios mais severos da doença — disse o professor Robert Howard, do Instituto de Psiquiatria da King’s College, de Londres, líder do estudo. — Em relação aos pacientes que não tomaram remédios, aqueles que continuaram a usar donepezil ficaram cerca de quatro meses à frente dos demais em habilidades como conseguir se lembrar de coisas, se comunicar e desempenhar tarefas diárias.

O médico acrescentou que é “certo dizer que as duas drogas têm efeitos positivos independentes, neste estágio de demência” e afirmou estar aconselhando seus colegas a continuarem usando donepezil, quando ele for bem tolerado, e acrescentar memantina à prescrição dos doentes com Alzheimer.
Fonte: O Globo.

Curso de PICC


quinta-feira, 8 de março de 2012

As infecções no paciente crítico.


PROGRAMAÇÃO
16 DE MARÇO DE 2012 – SEXTA FEIRA

19:00 – 22:00

Mesa Redonda: Infecções por bactérias produtoras de carbapenemases
        Presidente: Dra. Maria Carolina Bertan Barutta (Londrina)
Epidemiologia de infecções por KPC
Dra. Thaís Guimarães (São Paulo)
Tratamento KPC
Dra. Claudia Maria Dantas de Maio Carrilho (Londrina)
Reaprendendo a usar polimixinas
Dr. Marcos Toshiyuki Tanita (Londrina)
17 DE MARÇO DE 2012 - SÁBADO
08:30 – 09:30

Mesa Redonda: Infecções por gram positivos
        Presidente: Dra. Lucienne Tibery Queiroz Cardoso (Londrina)
Perfil de resistência e o tratamento empírico inicial
Dra. Adriana Amélia Ferreira da Silva Georgeto (Londrina)
Princípios de farmacodinâmica e farmacocinética
Dr. Ícaro Boszczowski (São Paulo)
09:30 – 10:30
Mesa Redonda: Infecções por gram negativos
        Presidente: Dra. Cíntia Magalhães Carvalho Grion (Londrina)
Perfil de resistência em infecções comunitárias e hospitalares
Dra. Joseani Coelho Pascual Garcia (Londrina)
Amenizando resistências – uso otimizado de antibióticos
Dr. Ícaro Boszczowski (São Paulo)
10:30 – 11:00 - INTERVALO
11:00 – 11:50
Palestra: Tratamento da sepse – atualizações sobre a Campanha Sobrevivendo à Sepse
       Dra. Cíntia Magalhães Carvalho Grion (Londrina)
       Presidente: Dr. Elias José Ribeiro (Londrina)
11:50 – 14:00 - INTERVALO
14:00 – 15:10
Mesa Redonda: Infecções fúngicas
        Presidente: Dr. Pedro Humberto Perin Leite (Londrina)
Infecções fúngicas de difícil diagnóstico e tratamento
Dr. Haggéas da Silveira Fernandes (São Paulo)
Quando fazer profilaxia e tratamento preemptivo no tratamento por Candidas na UTI?
Dr. Flavio Jun Kazuma (Londrina)
Terapêutica no paciente instável
Dra. Raquel Bergamasco e Paula (Londrina)
15:10 – 15:50
Palestra: Diagnóstico e tratamento – PAV
       Dr. Clóvis Arns da Cunha (Curitiba)
       Presidente: Dra. Claudia Maria Dantas de Maio Carrilho (Londrina)
15:50 – 16:20 - INTERVALO
16:20 – 17:30
Mesa Redonda: Prevenção de infecções hospitalares
        Presidente: Dr. Ivan Pozzi (Londrina)
PAV
Dra. Claudia Maria Dantas de Maio Carrilho (Londrina)
Corrente sanguínea/ cateter
Dr. Marcos Toshiyuki Tanita (Londrina)
Infecção do Trato Urinário
Dra. Fernanda Esteves Nascimento Barros (Londrina)
Ulceras de pressão
Enfª Lidiane Pereira de Godoy Hecko (Londrina)
17:30 – Encerramento

INSCRIÇÕES
ESTUDANTES: R$ 60,00
PROFISSIONAIS: R$ 100,00


EFETUAR DEPÓSITO IDENTIFICADO DO VALOR DA INSCRIÇÃO EM NOME DE:
SOTIPA
BANCO    ITAÚ
AGÊNCIA    4122
CONTA CORRENTE  04794-9
ENVIAR ESTE DEPÓSITO PARA A SECRETARIA DA SOCIEDADE JUNTAMENTE COM SEUS DADOS PESSOAIS:
NOME COMPLETO
ENDEREÇO
TELEFONE
E-MAIL
CATEGORIA
Fax  41 3343-8842  /  41 3243-3145
E-mail  sotipa@onda.com.br
           secretaria@sotipa.com.br

segunda-feira, 5 de março de 2012

Arritmia cardíaca pode ter relação com declínio mental

Arritmia cardíaca pode ter relação com declínio mental
Pacientes idosos com fibrilação atrial estão mais suscetíveis à demência, afirma estudo

Uma nova pesquisa, realizada pelo Population Health Research Institute (Canadá), sugere que a alteração do ritmo cardíaco chamada de fibrilação atrial é uma forte indicação de declínio físico e mental em pessoas idosas. No estudo, publicado no Canadian Medical Association Journal, os pesquisadores analisaram dados de dois estudos anteriores que incluíram mais de 31.000 pessoas em 40 países, com 55 anos ou mais de vida.

Os investigadores usaram um teste de triagem comum conhecido como o mini-mental state examination (MMSE) para avaliar a função mental dos participantes no início e ao longo do estudo. Entre o começo e o fim da pesquisa, mais pacientes com fibrilação atrial (34%) do que sem a perturbação do ritmo cardíaco (26%) tiveram uma diminuição no MMSE de três ou mais pontos, precisaram de cuidados de longo termo, tiveram diminuição da independência ou desenvolveram demência.

O estudo fornece evidências de que a fibrilação atrial aumenta o risco de declínio mental e demência, independente de fatores associados, como acidente vascular cerebral e função mental. Também há uma associação significativa entre fibrilação atrial e declínio funcional (perda de independência nas atividades da vida diária) e a necessidade de cuidados de longa duração.

Apesar de não estabelecerem a causa exata de tal correlação, os resultados indicam a necessidade de incluir testes mentais e de funcionalidade na triagem de pacientes com fibrilação atrial.

# Mude hábitos para prevenir as arritmias

Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 5% da população brasileira sofre com algum tipo de arritmia. Isolada, ela não representa nenhum risco. Mas, sem acompanhamento médico, o problema pode se agravar e comprometer não só os batimentos cardíacos como o sistema circulatório. Confira os hábitos necessários para controlar o problema ou evitar que ele apareça.

# Cuidado com a cafeína

A cafeína pode gerar uma contração e batimentos mais rápidos do coração, não sendo recomendado para quem sofre de arritmias, de acordo com o arritmologista Jefferson Jaber, do Hospital Santa Virgínia e membro da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas.

# Álcool com moderação

O consumo excessivo de bebidas alcoólicas está diretamente associado ao quadro de arritmia. "A fibrilação atrial é a arritmia mais decorrente nesses casos", conta Jefferson.


# Durma bem!

A otorrinolaringologista e especialista em medicina do sono pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, Fernanda Haddad, explica que a apneia do sono aumenta os riscos de arritmia. O esforço para respirar gera um aumento da pressão sanguínea, elevando os batimentos cardíacos, aumentando os riscos de arritmia ou de complicações decorrentes dela.

# Faça exercícios regularmente

Pesquisas comprovam que a prática de atividade física leve a moderada diminui a incidência de arritmias.

POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 28/02/2012

quinta-feira, 1 de março de 2012

Desnutrição atinge 60% dos pacientes com câncer




Levantamento realizado pelo ICESP apontou que cerca de 60% dos pacientes atingidos pela doença apresentam risco nutricional. O estudo revelou ainda que grande parte desses pacientes já chega para tratamento com quadro de desnutrição.
As chances de um paciente oncológico apresentar problemas com a alimentação é três vezes maior do que o observado em portadores de outras doenças. Isso acontece por vários fatores, como o estágio da enfermidade e fase do tratamento, que pode causar efeitos colaterais como a diminuição do apetite e alterações no paladar.
O ICESP atende pessoas já diagnosticadas com câncer e, por isso, grande parte dos pacientes admitidos chega ao hospital em estado de desnutrição ou com risco nutricional. Nas UTIs, este índice alcança 78% dos pacientes. Os números são semelhantes aos da unidade de pronto atendimento, que registra 72%. Nas enfermarias cirúrgicas, observou-se uma média de 20% de pacientes desnutridos, índice menor do que os 59% apresentados nas enfermarias da Oncologia-Clínica geral.
A detecção da desnutrição no início do tratamento oncológico e ação nutricional imediata estão significativamente associadas à cura da doença. Para conter e reverter esse quadro, o Instituto do Câncer utiliza ferramentas de triagem nutricionais, que vão desde a identificação do risco, o acompanhamento durante todo o tratamento e a disponibilização de suplementos alimentares.
“A indicação de complementos alimentares logo no início do tratamento reduz em cerca de 10% a taxa de mortalidade, ou seja, quanto antes intervirmos, maior é a chance de cura. Porém, é fundamental que as pessoas tenham uma boa alimentação durante a vida para evitar problemas como esses”, explica Thais Cardenas, coordenadora do setor de Nutrição e Dietética do Instituto.