domingo, 1 de julho de 2012

Ministros tentam barrar projeto de jornada de enfermagem


O governo federal escalou os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, para tentar convencer a base a não votar um projeto que reduz de 42 para 30 horas semanais a jornada de trabalho de enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem. A proposta foi incluída na pauta da Câmara pelo presidente Marco Maia (PT-RS) após acordo com os líderes. A orientação do governo é para líderes aliados obstruírem a votação retirando quórum do plenário.

A ministra Ideli afirmou que o governo é contra a proposta pelo impacto nas contas públicas em tempos de crise econômica internacional. "A posição é muito clara de não votar matéria que tenha grande impacto por conta da crise, que tudo leva a crer que será longa", disse, ao deixar a reunião com os líderes. "O problema desse projeto é que tem impacto nas contas federais, dos municípios, dos Estados, da iniciativa privada e das entidades filantrópicas", completou.

Coordenador da bancada da Saúde na Câmara, o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) divulgou um estudo que prevê um impacto de R$ 7,2 bilhões ao ano com a aprovação do projeto porque seria necessário contratar mais 30% de profissionais para manter o mesmo serviço prestado atualmente. O cálculo inclui gastos do setor privado. De acordo com ele, o maior impacto seria sobre as prefeituras e as Santas Casas. "O projeto é justo, mas o impacto é muito grande e abala o SUS", resumiu.

A secretária do Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren-RJ), Glória Maria de Carvalho, disse que a categoria luta pela redução de jornada desde os anos 80. Ela destacou que a redução para 30 horas já foi concedida a assistentes sociais e fisioterapeutas. Glória disse que a proposta foi aprovada pelo Congresso e vetada duas vezes, pelos presidentes João Figueiredo e Fernando Henrique Cardoso, e que haveria um compromisso da presidente Dilma Rousseff, assinado durante a campanha, garantindo que não vetaria a proposta. A ministra Ideli disse não ter informação sobre esse compromisso.

A tentativa de votar a proposta é mais um recado da base ao governo. Insatisfeitos com o baixo volume na liberação de emendas parlamentares e com a falta de interlocução com o Palácio do Planalto, deputados governistas tentam constranger o Executivo incluindo na pauta propostas que não agradam ao governo federal. Ideli não quis polemizar sobre o descontentamento dos aliados. "Tem que perguntar isso aos líderes."
FONTE: DIÁRIO DO ABC

Abaixo-assinado NOTA DE REPÚDIO À RDC Nº 26, DE 11 DE MAIO DE 2012


Para: Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Ministro da Saúde

NOTA DE REPÚDIO À RDC Nº 26, DE 11 DE MAIO DE 2012

Os signatários desta petição aberta vêm a público manifestar seu repúdio à RDC Nº 26, DE 11 DE MAIO DE 2012, cujo texto altera a proporção de profissionais de enfermagem por leito em Unidade de Terapia Intensiva.

Em Fevereiro de 2010 foi editada a Resolução RDC 7, que dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e dá outras providências. Esta resolução foi aprovada após negociação com as entidades de classe profissionais entre essas a AMIB - Associação de Medicina Intensiva Brasileira com a participação do departamento de Enfermagem Fisioterapia, Conselho Federal de Medicina, Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Enfermagem, Associação Brasileira de Enfermagem, Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e Associação Brasileira de Fisioterapia. Um dos pontos mais polêmicos, nas negociações foi a razão enfermeiro/paciente. A nossa reivindicação era da proporção de 1 enfermeiro para 5 pacientes, apesar das evidências técnicas e científica e concordância da maioria dos membros da mesa de negociação por questões políticas a ANVISA na publicação da RDC nº 7 na Seção III de Recursos Humanos, item III - Enfermeiros assistenciais: no mínimo 01 (um) para cada 08 (oito) leitos ou fração, em cada turno e no item V - Técnicos de enfermagem: no mínimo 01 (um) para cada 02 (dois) leitos em cada turno, além de 1 (um) técnico de enfermagem por UTI para serviços de apoio assistencial em cada turno.
Esta proporção apesar de não ser o que tínhamos como meta, foi estipulada como mínima, de forma a contemplar as necessidades dos pacientes em estado crítico, além de propiciar um cuidado mais seguro, já que, evitando a sobrecarga por parte dos profissionais, permite um melhor cuidado de enfermagem.

Entretanto, de maneira unilateral e sem qualquer participação das entidades acima elencadas, a ANVISA, por meio da RESOLUÇÃO - RDC Nº 26 DE 11 DE MAIO DE 2012, altera a Resolução RDC nº. 07, aumentando a relação de no mínimo um enfermeiro cada dez leitos ou fração, em cada turno, além de suprimir a exigência de um técnico de enfermagem por UTI para serviços de apoio assistencial em cada turno. Trata-se de um odioso retrocesso, evidente resultado da pressão que as instituições hospitalares têm exercido sobre o governo para reduzir os seus custos.

Esta resolução compromete a saúde da população, por permitir o aumento da carga de trabalho dos profissionais de enfermagem, além de comprometer a segurança dos pacientes, em detrimento de uma redução de custos por diminuir os gastos com pagamento de pessoal de enfermagem.

A alteração desta resolução também tem implicações sobre a legislação da enfermagem, tais como a Lei do Exercício Profissional (Lei Nº 7.498/86) e a Resolução COFEN nº 293/2004, onde é também abordada a questão de quantitativo de pessoal de enfermagem.

A literatura internacional aponta que quanto maior a carga de trabalho da equipe de enfermagem, maior a possibilidade de ocorrência de eventos adversos, além de influenciar na taxa de infecção hospitalar e desenvolvimento de úlcera por pressão e erro de medicação, condições que afetam diretamente o nível de segurança do paciente. Portanto, um quantitativo adequado de profissionais que tenha como diretriz as demandas de cuidados dos pacientes é premissa indispensável ao cuidado de qualidade, uma vez que favorece um ambiente saudável, devido à redução da sobrecarga de trabalho e, consequentemente, oferece menor risco à clientela.

Ou seja, esta RDC vai contra o que é preconizado na literatura, e visto nos principais países. Essa mudança atinge principalmente o paciente do SUS, aquelas UTIs que tem mais dificuldades, indo de encontro a tudo que se tem escrito e preconizado em relação à segurança do paciente, inclusive no que está publicado como exigência na RDC Nº 7.

Cada vez mais é exigido do enfermeiro e do técnico de enfermagem, porém, com cada vez menos condições de trabalho. O governo não pode assumir essa postura de descompromisso com a saúde da população, e os interesses políticos não devem estar acima dos interesses e necessidades da população.

A nossa responsabilidade como cidadãos é denunciar para que todos possam receber o mesmo cuidado com a mesma qualidade e segurança.

Assim, nós convocamos todos os profissionais de enfermagem, colegas da equipe multiprofissional e a sociedade civil a se posicionar em defesa da Saúde e REPUDIAR a resolução para assegurar o direito de atendimento de saúde com qualidade a todos os cidadãos brasileiros.

Pela revogação da RDC Nº 26, DE 11 DE MAIO DE 2012.

Brasil, Maio de 2012.

Os signatários

segunda-feira, 12 de março de 2012

Alzheimer: pacientes se beneficiam de drogas para demência mesmo nos estágios mais severos

LONDRES — Um estudo britânico, publicado na revista “New England Journal of Medicine”, constatou que pacientes que usam as drogas donepezil e mementina contra a demência têm uma curva menos acentuada no declínio de suas faculdades cognitivas, incluindo perda de memória. O donezepil costuma deixar de ser prescrito depois que o paciente começa a apresentar sintomas moderados deste declínio, e a memantina, apenas nos estágios finais da doença. Mas os pesquisadores dizem que o trabalho pode resultar em alívio para o dobro de pacientes de Alzheimer de todo o mundo beneficiados hoje por este tipo de droga.

O experimento envolveu 295 pessoas com mal de Alzheimer, da Inglaterra e da Escócia, que vinham tomando um remédio comercializado com o nome de Aricept (donepezil), cuja patente expirou recentemente, o que o fez ficar mais barato do que suas versões genéricas. Um grupo recebeu placebo, enquanto outro continuou tomando Aricept. Um terceiro foi medicado com Ebixa (ou memantina), que normalmente é usada nos últimos estágios de Alzheimer. Houve ainda um quarto grupo que recebeu uma combinação das duas drogas.

Todos os pacientes foram acompanhados durante um ano, e tiveram sua capacidade cognitiva. Os cientistas também observaram quão bem eles eram capazes de desempenhar tarefas rotineiras como comer e se vestir.

Concluiu-se que, se não impediram o declínio dos pacientes, os medicamentos desaceleraram o processo.

— Pela primeira vez, tivemos uma evidência robusta de que o tratamento com estas drogas pode ajudar os pacientes até eles chegarem aos estágios mais severos da doença — disse o professor Robert Howard, do Instituto de Psiquiatria da King’s College, de Londres, líder do estudo. — Em relação aos pacientes que não tomaram remédios, aqueles que continuaram a usar donepezil ficaram cerca de quatro meses à frente dos demais em habilidades como conseguir se lembrar de coisas, se comunicar e desempenhar tarefas diárias.

O médico acrescentou que é “certo dizer que as duas drogas têm efeitos positivos independentes, neste estágio de demência” e afirmou estar aconselhando seus colegas a continuarem usando donepezil, quando ele for bem tolerado, e acrescentar memantina à prescrição dos doentes com Alzheimer.
Fonte: O Globo.

Curso de PICC


quinta-feira, 8 de março de 2012

As infecções no paciente crítico.


PROGRAMAÇÃO
16 DE MARÇO DE 2012 – SEXTA FEIRA

19:00 – 22:00

Mesa Redonda: Infecções por bactérias produtoras de carbapenemases
        Presidente: Dra. Maria Carolina Bertan Barutta (Londrina)
Epidemiologia de infecções por KPC
Dra. Thaís Guimarães (São Paulo)
Tratamento KPC
Dra. Claudia Maria Dantas de Maio Carrilho (Londrina)
Reaprendendo a usar polimixinas
Dr. Marcos Toshiyuki Tanita (Londrina)
17 DE MARÇO DE 2012 - SÁBADO
08:30 – 09:30

Mesa Redonda: Infecções por gram positivos
        Presidente: Dra. Lucienne Tibery Queiroz Cardoso (Londrina)
Perfil de resistência e o tratamento empírico inicial
Dra. Adriana Amélia Ferreira da Silva Georgeto (Londrina)
Princípios de farmacodinâmica e farmacocinética
Dr. Ícaro Boszczowski (São Paulo)
09:30 – 10:30
Mesa Redonda: Infecções por gram negativos
        Presidente: Dra. Cíntia Magalhães Carvalho Grion (Londrina)
Perfil de resistência em infecções comunitárias e hospitalares
Dra. Joseani Coelho Pascual Garcia (Londrina)
Amenizando resistências – uso otimizado de antibióticos
Dr. Ícaro Boszczowski (São Paulo)
10:30 – 11:00 - INTERVALO
11:00 – 11:50
Palestra: Tratamento da sepse – atualizações sobre a Campanha Sobrevivendo à Sepse
       Dra. Cíntia Magalhães Carvalho Grion (Londrina)
       Presidente: Dr. Elias José Ribeiro (Londrina)
11:50 – 14:00 - INTERVALO
14:00 – 15:10
Mesa Redonda: Infecções fúngicas
        Presidente: Dr. Pedro Humberto Perin Leite (Londrina)
Infecções fúngicas de difícil diagnóstico e tratamento
Dr. Haggéas da Silveira Fernandes (São Paulo)
Quando fazer profilaxia e tratamento preemptivo no tratamento por Candidas na UTI?
Dr. Flavio Jun Kazuma (Londrina)
Terapêutica no paciente instável
Dra. Raquel Bergamasco e Paula (Londrina)
15:10 – 15:50
Palestra: Diagnóstico e tratamento – PAV
       Dr. Clóvis Arns da Cunha (Curitiba)
       Presidente: Dra. Claudia Maria Dantas de Maio Carrilho (Londrina)
15:50 – 16:20 - INTERVALO
16:20 – 17:30
Mesa Redonda: Prevenção de infecções hospitalares
        Presidente: Dr. Ivan Pozzi (Londrina)
PAV
Dra. Claudia Maria Dantas de Maio Carrilho (Londrina)
Corrente sanguínea/ cateter
Dr. Marcos Toshiyuki Tanita (Londrina)
Infecção do Trato Urinário
Dra. Fernanda Esteves Nascimento Barros (Londrina)
Ulceras de pressão
Enfª Lidiane Pereira de Godoy Hecko (Londrina)
17:30 – Encerramento

INSCRIÇÕES
ESTUDANTES: R$ 60,00
PROFISSIONAIS: R$ 100,00


EFETUAR DEPÓSITO IDENTIFICADO DO VALOR DA INSCRIÇÃO EM NOME DE:
SOTIPA
BANCO    ITAÚ
AGÊNCIA    4122
CONTA CORRENTE  04794-9
ENVIAR ESTE DEPÓSITO PARA A SECRETARIA DA SOCIEDADE JUNTAMENTE COM SEUS DADOS PESSOAIS:
NOME COMPLETO
ENDEREÇO
TELEFONE
E-MAIL
CATEGORIA
Fax  41 3343-8842  /  41 3243-3145
E-mail  sotipa@onda.com.br
           secretaria@sotipa.com.br

segunda-feira, 5 de março de 2012

Arritmia cardíaca pode ter relação com declínio mental

Arritmia cardíaca pode ter relação com declínio mental
Pacientes idosos com fibrilação atrial estão mais suscetíveis à demência, afirma estudo

Uma nova pesquisa, realizada pelo Population Health Research Institute (Canadá), sugere que a alteração do ritmo cardíaco chamada de fibrilação atrial é uma forte indicação de declínio físico e mental em pessoas idosas. No estudo, publicado no Canadian Medical Association Journal, os pesquisadores analisaram dados de dois estudos anteriores que incluíram mais de 31.000 pessoas em 40 países, com 55 anos ou mais de vida.

Os investigadores usaram um teste de triagem comum conhecido como o mini-mental state examination (MMSE) para avaliar a função mental dos participantes no início e ao longo do estudo. Entre o começo e o fim da pesquisa, mais pacientes com fibrilação atrial (34%) do que sem a perturbação do ritmo cardíaco (26%) tiveram uma diminuição no MMSE de três ou mais pontos, precisaram de cuidados de longo termo, tiveram diminuição da independência ou desenvolveram demência.

O estudo fornece evidências de que a fibrilação atrial aumenta o risco de declínio mental e demência, independente de fatores associados, como acidente vascular cerebral e função mental. Também há uma associação significativa entre fibrilação atrial e declínio funcional (perda de independência nas atividades da vida diária) e a necessidade de cuidados de longa duração.

Apesar de não estabelecerem a causa exata de tal correlação, os resultados indicam a necessidade de incluir testes mentais e de funcionalidade na triagem de pacientes com fibrilação atrial.

# Mude hábitos para prevenir as arritmias

Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 5% da população brasileira sofre com algum tipo de arritmia. Isolada, ela não representa nenhum risco. Mas, sem acompanhamento médico, o problema pode se agravar e comprometer não só os batimentos cardíacos como o sistema circulatório. Confira os hábitos necessários para controlar o problema ou evitar que ele apareça.

# Cuidado com a cafeína

A cafeína pode gerar uma contração e batimentos mais rápidos do coração, não sendo recomendado para quem sofre de arritmias, de acordo com o arritmologista Jefferson Jaber, do Hospital Santa Virgínia e membro da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas.

# Álcool com moderação

O consumo excessivo de bebidas alcoólicas está diretamente associado ao quadro de arritmia. "A fibrilação atrial é a arritmia mais decorrente nesses casos", conta Jefferson.


# Durma bem!

A otorrinolaringologista e especialista em medicina do sono pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, Fernanda Haddad, explica que a apneia do sono aumenta os riscos de arritmia. O esforço para respirar gera um aumento da pressão sanguínea, elevando os batimentos cardíacos, aumentando os riscos de arritmia ou de complicações decorrentes dela.

# Faça exercícios regularmente

Pesquisas comprovam que a prática de atividade física leve a moderada diminui a incidência de arritmias.

POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 28/02/2012

quinta-feira, 1 de março de 2012

Desnutrição atinge 60% dos pacientes com câncer




Levantamento realizado pelo ICESP apontou que cerca de 60% dos pacientes atingidos pela doença apresentam risco nutricional. O estudo revelou ainda que grande parte desses pacientes já chega para tratamento com quadro de desnutrição.
As chances de um paciente oncológico apresentar problemas com a alimentação é três vezes maior do que o observado em portadores de outras doenças. Isso acontece por vários fatores, como o estágio da enfermidade e fase do tratamento, que pode causar efeitos colaterais como a diminuição do apetite e alterações no paladar.
O ICESP atende pessoas já diagnosticadas com câncer e, por isso, grande parte dos pacientes admitidos chega ao hospital em estado de desnutrição ou com risco nutricional. Nas UTIs, este índice alcança 78% dos pacientes. Os números são semelhantes aos da unidade de pronto atendimento, que registra 72%. Nas enfermarias cirúrgicas, observou-se uma média de 20% de pacientes desnutridos, índice menor do que os 59% apresentados nas enfermarias da Oncologia-Clínica geral.
A detecção da desnutrição no início do tratamento oncológico e ação nutricional imediata estão significativamente associadas à cura da doença. Para conter e reverter esse quadro, o Instituto do Câncer utiliza ferramentas de triagem nutricionais, que vão desde a identificação do risco, o acompanhamento durante todo o tratamento e a disponibilização de suplementos alimentares.
“A indicação de complementos alimentares logo no início do tratamento reduz em cerca de 10% a taxa de mortalidade, ou seja, quanto antes intervirmos, maior é a chance de cura. Porém, é fundamental que as pessoas tenham uma boa alimentação durante a vida para evitar problemas como esses”, explica Thais Cardenas, coordenadora do setor de Nutrição e Dietética do Instituto.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Aplicações do PET/CT em tumores de cabeça e pescoço


Data: 5 de março de 2012
Horário: 20 horas
Local: Hotel Golden Tulip Paulista Plaza (Alameda Santos, 85), São Paulo (SP)
Palestrante: Dr. Allan Santos, médico assistente do serviço de Medicina Nuclear do Hospital das Clínicas da UNICAMP
Patrocinador: GE
Vagas: limitadas
Inscrições: gratuitas
Site: www.sbmn.org.br

Gerenciamento e Liderança para Enfermeiros 12/3/2012

Início Turma 62 do Curso de “Gerenciamento e Liderança para Enfermeiros” – 75h/aula.
• Todas as segundas feiras das 19:30h às 22:00h em SP Hosp. São Camilo Pompéia.

Maiores informações pelos telefone (11) 3864-1200 ou 38648161 ou pelo site: WWW.fatorrh.com.br.

O BLOG está sendo reestruturado.

Empregadores podem consultar SPC e Justiça antes de contratar?

PASSADO
Empregadores podem consultar SPC e Justiça antes de contratar

TST começou a apurar a questão em 2002, depois que o Ministério Público do Trabalho entrou com uma ação por entender que a pesquisa era discriminatória

23/02/2012, 22:21
AGÊNCIA BRASIL
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu nesta quinta-feira (23), por unanimidade, que as empresas podem fazer consultas no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), na Centralização dos Serviços dos Bancos (Serasa) e em órgãos policiais e do Poder Judiciário antes de contratar empregados. A ação havia sido movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que entendeu que a pesquisa era discriminatória.
O caso começou a ser apurado em 2002, por meio de denúncia anônima, que informava que uma rede de lojas sergipana fazia a pesquisa durante o processo seletivo. A empresa se recusou a mudar a conduta e o MPT decidiu abrir uma ação civil pública. A primeira instância da Justiça condenou a empresa a abandonar a prática, sob pena de ser multada em R$ 10 mil a cada consulta. A rede lojista também foi condenada a pagar indenização de R$ 200 mil por dano moral coletivo.
A empresa recorreu à corte trabalhista local que reverteu a primeira decisão. Para o Tribunal Regional do Trabalho de Sergipe os concursos públicos também fazem exigências rigorosas na contratação de candidatos e que o caso só seria configurada discriminação se houvessem critérios em relação a sexo, origem, raça, cor, estado civil, situação familiar ou idade.
A Segunda Turma do TST concordou com o tribunal sergipano e ainda defendeu que os cadastros em questão são públicos e que não há violação da intimidade ao acessá-los. Para os ministros, o empregador tem o direito de consultar os antecedentes dos candidatos para garantir que estão fazendo uma boa escolha.

Fonte: Gazeta do Povo.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Exigência de cheque caução por hospitais pode ser considerado crime

O governo federal estuda tornar crime a exigência de cheque caução por hospitais particulares, informou nesta quinta-feira (23) o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Elaborado pelos ministérios da Saúde e da Justiça, o projeto de lei quer penalizar as entidades que usam dessa prática.

“A ideia é de tipificar a exigência do cheque caução como crime contra a economia popular e com isso poder estabelecer penalidades. Queremos encaminhar o mais rápido possível [ao Congresso Nacional]”, explicou Padilha, acrescentando que as punições ainda estão em estudo, como aplicação de multa.

O Código de Defesa do Consumidor trata como prática abusiva a cobrança de cheque caução, sujeita à multa.

Padilha negou que a proposta tenha sido motivada por causa da morte do secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, 56 anos, em janeiro deste ano. Ele morreu por causa de um infarto, após ter o atendimento negado em dois hospitais privados de Brasília. Para atendê-lo, as instituições teriam exigido cheque caução. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal.

Outra mudança em análise é ampliar o papel da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para fiscalizar também os hospitais privados e prestadores de serviço - como clínicas e laboratórios – conveniados aos planos de saúde. Atualmente, a agência regula somente as operadoras dos planos de saúde.

“Ela [ANS] não pode regular os serviços de urgência e emergência dos hospitais e prestadores de serviço das operadoras. Não há esse marco legal para os hospitais privados”.

No último dia 14, o diretor-presidente da ANS, Mauricio Ceschin, já havia defendido a ampliação das competências do órgão. “Entendo que essa [regular as operadoras de planos de saúde] tem sido a posição da agência ao longo de 11 anos, mas não é mais suficiente para enfrentar os problemas que estamos enfrentando”.